Teses premiadas na Faculdade de Ciências Humanas/UFGD

Os campos de investigação em Ciências Humanas são amplos, têm múltiplos métodos e objetos novos ou renovados que nos últimos anos permitiram significativa expansão de saberes e diversificação de posturas acadêmicas na realização de pesquisas. A Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal da Grande Dourados, instaurada em fronteiras, busca consolidar os seus Programas de Pós-Graduação e o Ensino das Ciências Humanas por meio da presença de pesquisadores engajados no desenvolvimento de pesquisas que contribuam com o desenvolvimento regional e com as populações de seu território de abrangência. Neste contexto, a fronteira é um termo polissêmico e, por vezes, com sentidos antitéticos. Estamos próximos à linha de Fronteira nacional com o Paraguai e a distância dos grandes centros acadêmicos pode parecer, e em alguns aspectos o é, uma desvantagem. Estamos ainda em meio a tantas outras fronteiras: linguísticas, políticas, econômicas, tecnológicas, agrárias, étnicas e simbólicas. Do ponto de vista da riqueza da convivência com as diferenças e da complexidade dos arranjos sociais no espaço e no tempo, estar na fronteira é uma vantagem.
São textos escritos por professoras(es) e estudantes de Cursos de Graduação e de Programas de Pós-Graduação cujas escritas foram reconhecidas pela CAPES, pelas Associações Nacionais de Ensino e Pesquisa de suas áreas ou por outras comissões científicas nacionais, e também uma internacional. Cada capítulo traz um resumo do trabalho premiado, apresenta o processo de sua construção, suas condições de produção e suas contribuições e limites.
Os temas Gênero, Desenvolvimento Regional e Direitos Humanos estão entre os diletos. Esperamos contribuir com as expectativas postas sobre essa faculdade da recém criada Universidade Federal da Grande Dourados prestando contas às/aos leitoras/es. Buscamos responder à nossa missão institucional de atender à comunidade regional que nos acolhe. Em nossos capítulos o/a leitor/a poderá ver as mulheres de assentamentos agrários, as artesãs indígenas, as comunidades quilombolas, as/os imigrantes invisibilizadas/os e aquelas/es que sofrem devido a preconceitos e desigualdades. Este é um trabalho que submete nossos produtos à avaliação dessa mesma sociedade que nos acolhe. Com esse gesto reafirmamos nosso compromisso com ensino, pesquisa e extensão universitária de qualidade e disposta de forma gratuita.